O Veneno está na Mesa II

Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o diretor Sílvio Tendler apresenta no segundo filme uma nova perspectiva. O Veneno Está Na Mesa 2 atualiza e avança na abordagem do modelo agrícola nacional atual e de suas consequências para a saúde pública. O filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores.

Com este documentário, vem a certeza de que o país precisar tomar um posicionamento diante do dilema que se apresenta: Em qual mundo queremos viver? O mundo envenenado do agronegócio ou da liberdade e da diversidade agroecológica?

O Veneno está na Mesa

O documentário de Silvio Tendler pode insinuar um filme de terror, mas O veneno está na mesa, película do experiente documentarista brasileiro, assusta mesmo pela revelação, em vídeo, de uma realidade cotidiana: 28% dos alimentos oferecidos à população brasileira são insatisfatórios para consumo. Baseado em dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), divulgado em 2012, o filme mostra que desde 2008, quando ultrapassou os Estados Unidos, o Brasil é o país que mais utiliza agrotóxicos no mundo.
Elaborado por pesquisadores de diversas universidades federais brasileiras, o extenso relatório da Abrasco reúne dados oficiais e uma série de estudos que denunciam o descontrole do uso de agrotóxicos no Brasil e comprovam os graves e diversificados danos à saúde provocados pelo uso de biocidas. O dossiê foi divulgado em três momentos no ano passado, sendo que os últimos dados foram tornados públicos em novembro. O nível médio de contaminação dos alimentos colhidos nos 26 estados do país é grave: pimentão (91,8%), morango (63,4%), pepino (57,4%), alface (54,2%) e cenoura (49,6%), apenas para citar alguns exemplos.

Fonte: Revista e Educação

Escola Família Agrícola Dom Fragoso

Este vídeo trata de uma experiência de educação no(do) campo no semi-árido cearense. Essa experiência parte de dois fundamentos: A “Pedagogia da Alternância” e a “Educação contextualizada”. Através desse experimento pode-se concluir que é possível a realização do homem no campo como protagonista do seu próprio sustento e desenvolvimento, utilizando técnicas simples, porém altamente eficazes e ao alcance de todos. Esse modelo de escola já existe em quase todos os estados brasileiros, levando ao entendimento de que o campo não é apenas fornecedor de mão de obra barata para o mercado globalizado, pois, aprendendo a conviver com o semi-árido o homem/mulher desenvolve suas capacidades técnicas, culturais, artísticas… promovendo-se e realizando-se.

Memórias Clandestinas (documentário)

 

Documentário sobre a atuação de Alexina Crespo, e sua família, nas Ligas Camponesas, luta armada e exílio. Em paralelo, revela aspectos relevantes da história recente do Brasil, do golpe militar de 1964.
Direção: Maria Thereza Azevedo
Ano de Lançamento: 2004 (versão 52″) 2008 (versão 70″)
Produção: Camila Tavares, Cristiano Ramalho, Vitória Fonseca, Maria Thereza Azevedo

Documentário “Cabra marcado para morrer”

TÍTULO DO FILME: CABRA MARCADO PARA MORRER (Brasil, 1984) DIREÇÃO: Eduardo Coutinho
ELENCO: Elisabeth Teixeira e família, João Virgínio da Silva e os habitantes de Galiléia (Pernambuco). Narração de Ferreira Gullar, Tite Lemos e Eduardo Coutinho. 120 min., Globo Vídeo.
Gênero: Documentário, Ano de Lançamento: 1985, País de Origem: Brasil, Idioma do Áudio: Português do Brasil.

Mais informações sobre o filme:

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=242
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabra_Marcado_para_Morrer
http://nuevomundo.revues.org/1520
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000386663